Como Lula entrou numa área dominada pelo tráfico de drogas?


O segundo turno das eleições presidenciais tem sido marcado por inúmeras polêmicas levantadas a respeito dos dois concorrentes, o atual presidente Jair Bolsonaro e o ex-presidente Luis Inácio Lula da Silva.

Porém, existe uma, surgida esses dias, que não foi devidamente explicada, mas que carece de esclarecimentos. Ao contrário do que a esquerda pode sugerir, existe uma importância enorme nessa resposta, que até o momento não foi dada.

Lula realizou um ato de campanha no Complexo do Alemão, um dos locais mais perigosos do Rio de Janeiro (e do Brasil), que é completa e absolutamente dominada por uma facção do tráfico de drogas.

É sabido que neste local só é permitida a entrada de quem tem autorização dessa célula do crime organizado. Isso vale para simples cidadãos, empresas do setor privado e público, veículos de comunicação e políticos. Mas principalmente políticos.

O presidente Jair Bolsonaro jamais fez qualquer ato no Complexo do Alemão por não ter essa autorização. Mas Lula lá esteve e lá fez campanha. Como ele recebeu essa autorização? Em troca do que?

A esquerda, malandramente, se queixou de alguns bolsonaristas agirem de forma preconceituosa insinuando que todos os moradores de favela seriam bandidos. 

É claro que é monstruoso tratar assim pais e mães de família que cumprem seus papéis de cidadão e ainda sofrem, mais do que os "moradores do asfalto", com a ditadura do tráfico.

Porém, a questão central é saber como Lula entrou em um terreno onde é preciso ter a liberação do crime organizado. Não só entrou como fez campanha, estando muito a vontade, sem demonstrar medo ou insegurança.

O Brasil, portanto, quer saber: como Lula conseguiu essa façanha? Sua campanha fez contato com o tráfico de drogas? Ou nem precisou? Já havia passe livre para o canditato petista?

Muito possivelmente essa questão ganhe força para se tornar a principal pergunta não respondida desse segundo turno, quiçá de todo processo eleitoral.

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